segunda-feira, 23 de agosto de 2010

BANDA


Depois de algum tempo sem tocar em uma banda, desde a dissolução daquela na qual exerci as funções de guitarrista e vocalista, estou de volta à atividade musical com os amigos da Peito de Planta. Agora, tento segurar a onda na bateria. Instrumento que é muito novo para mim. Que representa um grande desafio a cada vez que encaro pratos, caixa, bumbo e companhia.

Nunca estudei bateria, mas sempre me senti atraído pelos sons que se pode extrair dela. Considero fascinante a necessidade extrema de coordenação motora exigida para se tirar o mínimo de lógica de suas combinações infinitas de ritmo. Então, estou tentando evoluir no trato com a dita cuja.

A rotina de estúdio, reuniões e, principalmente, a criação de novas músicas estão novamente na pauta da minha vida. E como é bom compartilhar de momentos de diversão criativa com os amigos.

Porque quando as portas do estúdio se fecham, forma-se ali um mundo intransponível aos sentimentos ruins e às agressões externas. É só a galera concentrada tentando fazer música da melhor maneira possível. Do jeito que somente aquele núcleo de pessoas consegue. Explorando a loucura inventiva. Traduzindo-a em linguagem matemática de tempos e compassos. Até a matemática fica menos careta.

Deixo aqui um abraço aos meus companheiros Enzo, Bruno e Igor, que formam comigo a banda Peito de Planta. O caminho é árduo. E, na verdade, nem a gente sabe onde quer/pode chegar. Mas dividir estes momentos com vocês já está sendo uma experiência de muito aprendizado e, acima de tudo, diversão.

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