IMUN DISSE DA ORLA

Passear na orla de salvador é um privilégio. Natureza bonita, mulheres bonitas, uma maravilha. Mas, como eu sou chato, vou citar algumas coisas que me desagradam:



1- O mais grave é a falta de estrutura. Estão instalando aquelas lâmpadas verdes, horríveis, que deram à orla uma aparência de Brega! Elas ficam no chão e representam risco de choque para os freqüentadores do calçadão. Se o cara estiver molhado do mar o risco é ainda maior, logicamente. Um cachorro já morreu. Quando alguém da raça humana morrer, alguém vai tentar reparar o erro. Além do atentado estético e risco de eletrificar alguém das luzes de puteiro, há outra merda! O postes estão sendo trocados a passos de tartaruga. Serviços pela metade e sem acabamento! Não vou falar mais nada...olhem as fotos.



2- Lugar de bicicleta é na ciclovia. Repare que a ciclovia (minúscula, é verdade) está novinha! Porque os ciclistas gostam mesmo é de brincar de atropelamentos ao estilo GTA no calçadão. Aí cabe a quem está na paleta desviar dos imbecis que passam arrepiando de bike. Vai pra ciclovia, animal!!

3- Por falar em animal, é bom lembrar uma coisa aos adoradores de cachorro. Focinheira não é mera formalidade! Seu cachorro morde, sim! E tomara que a vítima seja você, caso não seja adepto da focinheira! As pessoas levam seus monstrinhos para passear (cagar) na orla e não se preocupam em preservar a integridade física dos outros de possíveis mordidas. Até crianças são carregadas pelas coleiras por cachorros do tamanho de camelos! Sim os animais, muito mais fortes e pesados é que carregam as crianças.



4- O passeio, ou a calçada, como queiram, é de pedra portuguesa. Nada apropriado para a prática de caminhada. Quem teve a idéia “brilhante” de espalhar esta praga por Salvador? Pedra portuguesa não serve para “ser chão”. Aquela desgraça solta, formando crateras que ficarão no caminho eternamente. Muito cuidado com as topadas, caminhante!!!

Mesmo com estes problemas (e há muitos mais), caminhar na orla ainda é uma coisa legal de se fazer. Só o que se pede é um pouco mais de atenção e responsabilidade de quem deveria cuidar destas questões estruturais e não cuida. E um pouco de noção de cidadania e respeito por parte dos ciclistas e “cachorreiros”.